A biografia de Steve Jobs, escrita pelo biógrafo Walter Isaacson, está à venda a partir desta segunda-feira. O autor realizou cerca de 40 entrevistas a Jobs e resumiu a vida do fundador da Apple em 650 páginas.
Corpo do artigo
Foram já vários os meios de comunicação que divulgaram excertos da biografia escrita por Isaacson. Desde o "The New York Times" até ao "The Huffington Post" e agora é o "The Telegraph", que seleccionou dez das frases mais importantes que constam na biografia de Jobs.
Sobre ter sido adoptado: "Lembro-me de correr para dentro de casa, a chorar, penso eu, a perguntar aos meus pais. Eles disseram: 'Não estás a perceber. Escolhemos-te a ti especificamente'. A partir daí soube que não tinha sido abandonado, mas sim escolhido. Era especial".
Década de 60: "Crescemos numa época mágica, que também foi uma época muito espiritual da minha vida. Tomar LSD foi, sem dúvida, uma das mais importantes coisas na minha vida".
Sobre o sucesso: "Comecei por não ter preocupações com dinheiro, por ser pobre, e acabei por não ter preocupações com dinheiro, por que tinha muito".
Sobre o livro: "Quero que os meus filhos me conheçam. Nem sempre estive lá para os apoiar e queria que soubessem o porquê e que entendessem o que fiz".
Sobre o rival Bill Gates: "Basicamente, o Bill é pouco imaginativo e nunca inventou nada, pelo que acho que ele está mais confortável na filantropia do que na tecnologia".
Sobre o Google: "Vou gastar o último fôlego, se necessário, e vou gastar todos os cêntimos dos 40 mil milhões de dólares que a Apple tem no banco e vou destruir o Android, porque se trata de um produto roubado. Estou disposto a entrar numa guerra termonuclear por isto".
Sobre o facto de atrasar o tratamento convencional para o cancro: "Não queria que abrissem o meu corpo, por isso tentei ver se outras coisas funcionavam".
Sobre o significado da vida: "Eu vi a minha vida como um capítulo que ia acabar e, comparado com isso, nada importa. Nascemos sozinhos, morremos sozinhos e há mais alguma coisa que realmente importe? Quer dizer, o que temos a perder exactamente? Nada".
Sobre vida além da morte: "Talvez seja por querer acredita na vida após a morte. Quando morremos, as coisas não desaparecem simplesmente. A sabedoria que acumulamos, por vezes continua. E é por isso que não gosto de colocar botões de ligar e desligar nos aparelhos da Apple".
Sobre o legado: "Hewlett e Packard construíram uma grande empresa e pensaram tê-la deixado em boas mãos. Agora está a ser desmembrada e destruída. Espero ter deixado um legado forte para que o mesmo não aconteça com a Apple".