A Lamborghini revelou esta semana o "Terzo Millennio", um supercarro que é o ponto de partida para o que será o futuro da construtora. Com aspeto futurista, mas facilmente reconhecível como produto da marca italiana, este protótipo é um ponto de desenvolvimento de materiais, armazenamento de energia, propulsão e design.
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Em parceria com o Instituto de Tecnologia do Massachusetts (MIT, na sigla em inglês), a Lamborghini quer "reescrever as regras dos superdesportivos", nunca deixando de lado o prazer de condução, mas não esquecendo que, provavelmente, o futuro será elétrico.
Um dos aspetos mais inovadores da investigação a ser desenvolvida em conjunto, é a utilização do carbono na carroçaria para acumular eletricidade, que vai fornecer energia aos quatro motores elétricos que dão força a cada uma das rodas do carro.
"A nova colaboração com a Lamborghini permite-nos ser ambiciosos e pensar fora da caixa ao desenhar novos materiais que respondem aos desafios e exigência de acumulação de energia de um carro desportivo", afirma Mircea Dinca, no Departamento de Química do MIT.
Por outro lado, o desenvolvimento da carroçaria tem em vista uma outra tecnologia, que permite ao carro detetar a existência de fendas na fibra de carbono e repará-las sem a intervenção de mecânicos. Isto será conseguido através de micro-canais com químicos, que poderão evitar a propagação de fendas na estrutura do carro.