No dia em que começam oficialmente os Jogos Olímpicos de Londres, recorde o exemplo de Gabrielle Andersen, que personifica o espírito olímpico: com dores, quase a desfalecer, fez questão de terminar a maratona, emocionando o estádio olímpico de Los Angeles e o Mundo, em 1984. Veja o vídeo
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A norte-americana Joan Benoit venceu a primeira maratona olímpica feminina, corrida em 1984, em Los Angeles, nos EUA. Rosa Mota foi terceira, mas o nome mais recordado é o da suíça Gabrielle Andersen, que fez questão de terminar a prova.
Com 39 anos, Gabrielle Andersen tinha em Los Angeles a primeira, e última, oportunidade de completar o sonho olímpico. Nos últimos metros, sentiu grandes dificuldades com dores musculares.
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Recusou assistência médica, resistiu aos apelos para desistir e arrastou os pés até à linha de meta, depois de uma volta inteira ao estádio olímpico, aplaudida de pé. Foi a última cortar a meta, mas poucos a terão esquecido.
O esforço olímpico de Gabrielle Andersen não fica apenas como uma das memórias da história dos Jogos Olímpicos. Serviu, também, para mudar as regras. Daí em diante passou a ser possível um atleta da maratona receber assistência médica sem ser desclassificado, desde que não seja transportado ou ajudado a deslocar-se.
Dois dias depois de ter começado o torneio feminino de futebol, que deu o pontapé de saída para Londres 2012, os Jogos Olímpicos começam oficialmente às 21 horas, com uma cerimónia de abertura que tem o dedo do realizador Danny Boyle.