É na hora do naufrágio que se percebe a casta dos comandantes. Paulo Bento irá dar a cara e assumir as responsabilidades no momento de fazer o balanço da participação da equipa das quinas no Mundial do Brasil.
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Para já, o selecionador tenta manter concentrados os jogadores para o decisivo jogo desta quinta-feira, em Brasília, diante do Gana, no fecho do Grupo G, alimentando ainda a esperança da qualificação para os oitavos de final. Esta terça-feira, em conferência de imprensa, em Campinas, Humberto Coelho, vice-presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), acompanhado pelo médico Henrique Jones, procurou apoiar, publicamente, o técnico, mas a verdade é que, por mais de uma vez, deixou escapar alguma insatisfação.
Numa altura em que Portugal ainda não está afastado da prova, teria sido importante ouvir um discurso bem mais caloroso e motivador. E isso terá deixado o técnico triste e decidido a, independentemente do que vier a acontecer nas quatro linhas, abandonar a seleção no final do Mundial, depois de, como já prometeu publicamente, assumir todas as responsabilidades no momento oportuno. O facto de, recentemente, ter renovado até 2016 não será entrave.
* com Arnaldo Martins
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