“É um dever de cidadão! Toda a gente devia vir”, atira Carina Martins. Acaba de sair da mesa de voto, instalada na Escola Secundária Eça de Queirós, na Póvoa de Varzim. Há muitos anos que vota ali, no espaço que centraliza a votação da cidade. Desta vez, viu mais movimento.
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“Parece estar mais gente”, explica, ao JN, a jovem de 32 anos, confiante. Pela mão traz a filha, Matilde, que vai, assim, percebendo que votar, mais do que um direito, é também um dever de todos.
Ao velhinho liceu não pára de chegar gente. “Às 7.45 horas, quando aqui chegamos, já havia fila à espera”, contou uma das funcionárias de apoio às mesas de voto. Nos corredores, o vai-vém é contínuo. Em quase todas as seções há uma dezena de pessoas à espera para votar. No máximo, 10 a 15 minutos de espera.
“Está muita gente! Com a chuva, pensei que ia estar muito mais calmo”, afirma Maria das Dores Costa. Tem 68 anos. Vota sempre de manhã, mais ou menos à mesma hora e, desta vez, garante que está mais gente. “O povo está aderir. Ainda bem!”, remata, sorrindo.
Muita gente, algumas filas, mas nenhum incidente a registar. Carina espera que a votação seja “em massa”. Maria das Dores também. Só assim, no final, será o povo verdadeiramente a decidir.