Onze anos depois do arranque do programa Housing First em Lisboa, que dá casa e apoio social a sem-abrigo, 159 pessoas tiveram direito a uma habitação, mas apenas uma se autonomizou.
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A maioria não tem capacidade financeira para aceder a uma residência fora do projeto e 13 transitaram para lares ou respostas semelhantes devido à idade avançada ou a problemas de saúde. Destas 159, 10% voltaram à situação de sem-abrigo.
A associação Crescer, entidade que gere o projeto É uma Casa na capital, diz que cerca de 90% dos participantes "não regressaram à situação anterior" de sem-abrigo. O modelo de intervenção foi implementado em Portugal no ano de 2009. "Nos últimos anos, esta metodologia foi amplamente difundida no território, existindo vários projetos em Portugal continental e nos Açores", enaltece a Crescer.