Sem a substituição do telhado, Coliseu do Porto não resistiria ao inverno
Intervenção de "absoluta urgência" arrancará dentro de semanas e vai custar 300 mil euros. Sala emblemática do Porto tem rede no teto para amparar estuques e há camarotes interditos.
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"Há obras que são essenciais, outras que são fundamentais e outras de melhoramento." Foi desta forma que Miguel Guedes, diretor do Coliseu do Porto, resumiu ao JN a intervenção que está prevista para aquela que é uma das principais salas de espetáculos da cidade e que já era ansiada há vários anos, devido aos graves problemas de infiltrações que fizeram, inclusive, adiar um concerto e que obrigam a ter alguns camarotes interditados ao público por uma questão de segurança.
A empreitada que arranca "quase de imediato", e que custará cerca de 300 mil euros, servirá para "substituir integralmente o telhado, ainda feito com telhas de fibrocimento", referiu o diretor. Segue-se "dentro de meses uma obra estrutural", de seis milhões de euros, apoiada pela Área Metropolitana, recorrendo ao programa de fundos europeus Norte 2030, e que conta "com a participação da Câmara do Porto e do Ministério da Cultura".