Patente ao público no Museu do Chiado, em Lisboa, "Olha que chora olho que ri" é a nova exposição do artista plástico Agostinho Santos.
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Autor de “uma pintura premente de intenção e velocidade”, como a apelidou Fernando Lanhas, Agostinho Santos está a expor no Museu Nacional do Chiado “Olho que chora olho que ri”.
Trata-se de uma mostra que apresenta 20 obras de formato pequeno, de várias épocas, entre os anos 2000 e 2024. Os desenhos abordam, sob um forte prisma social, a guerra, o ambiente, as injustiças, a imigração ou a desigualdade.
Despertar o interesse e a preocupação no visitante, fazendo-o questionar-se sobre estes temas paradigmáticos que parecem não obedecer ao fluxo do tempo, é o propósito maior destas obras, que assumem com gosto uma forte propensão ativista.
Os curadores da exposição “Olho que chora olho que ri”, Lúcia Saldanha e Tiago Alves da Veiga, destacam “a atenção, a observação e a convivência” como eixos da obra de um artista cujo “modo de estar é o eco de uma prática jornalística, e da sua derivação plástica diluída na vertigem do tempo”.
A exposição vai estar patente até 10 de março.
Museu Nacional do Chiado
Rua Serpa Pinto, 4, Lisboa