Intitula-se "Formas de Estar" e é o mais recente disco de Vasco Ribeiro & Os Clandestinos, um grupo de música popular portuguesa formado há seis anos em Lisboa.
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O projeto Vasco Ribeiro & Os Clandestinos começou em 2018, lançando logo o primeiro album em 2020. No entanto, a carreira musical de Vasco começou em 2017, quando lançou a solo um álbum de voz e guitarra.
Em 2018, impulsionado pela paixão que tem pela música, começou a "procurar de uma forma muito espontanea" músicos ainda sem grupo. Acabou por encontrar o guitarrista Rafael Osório de Castro, o baixista e teclista Henrique Rosário, o contrabaixista Francisco Nogueira e o baterista António Gonçalves, agora conhecidos como "Os Clandestinos". Os músicos vêm todos de escolas diferentes, trazendo assim as suas influências de jazz, rock e hip hop, de que resulta uma mistura de géneros, estilos e sonoridades distintas que permitem à banda "flutuar" pelos diferentes espetros da música.
"Nunca houve uma obsessão de querer um estilo; a minha ideia é mesmo criar sem grandes constrangimentos e chegar ao maximo de públicos”, diz o vocalista.
Por esse motivo, o álbum "Formas de Estar" é composto de músicas diferentes, devido não só à diversidade de estilos dos diferentes membros mas também devido ao espaçamento entre as criações das músicas. Algumas músicas foram criadas há seis anos, antes de o primeiro álbum ser lançado, outras foram compostas durante a quarentena e outras depois, Uma
diferença considerável para Vasco Ribeiro, que compôs algumas músicas do disco quando tinha 21 anos.
"Chama-se 'Formas de estar' no sentido em que foram tempos diferentes da minha vida e da minha forma, da minha criação artistica”, resume.
Com os olhos postos no futuro
A composição e gravação do disco fugiu à formação de base da banda, passando dos habituais cinco elementos para 11, introduzindo mais vozes, coro, trompete, flauta transversal, flauta bansuri, saxofone tenor e saxofone alto ao reportório. Através desta junção de artistas diferentes origens, foi possivel levar para ensaio materiais diferentes, que resultaram em músicas para públicos distintos, desde artistas, a anarquistas e sonhadores, públicos que não têm muita visibilidade mas fazem parte da sociedade.
"A ideia para já é tocar o máximo por Portugal inteiro”, diz ao JN o líder do grupo, que revelou ainda a intenção de lançar este ano um EP em nome próprio. Em aberto está ainda a possibilidade de voltar a trabalhar com outro projeto de musica portuguesa a que está ligado, Voz-Quando-Foge.
O álbum esta disponível no youtube, spotify e em modelo físico. A banda irá atuar no dia 2 de maio no B'leza CLube, em Lisboa, onde apresentará o "Formas de Estar" ao vivo pela primeira vez.