A DJ atuou esta quarta-feira à tarde na redação do JN, revelando um pouco do que será a sua atuação no festival Sound Waves, em Esmoriz.
Corpo do artigo
Carol D´Souza é um dos valores emergentes presente no festival Sound Waves, em Esmoriz, este fim de semana. O convite à DJ portuense já estava feito há dois anos, e teve um longo hiato pandémico até se concretizar este sábado, às 18.45 horas.
As pistas de dança eletrónicas são o seu habitat natural, como descobriu a partir de 2012, quando estava a fazer residências e "punha seis a sete horas de música seguidas. O meu momento favorito era o fim da noite", conta ao JN.
A sua grande inspiração é a DJ brasileira Fernanda Martins. "Gosto muito do trabalho dela, depois conheci-a e ficámos amigas." Os ambientes que gosta de criar "são os de festa, sem dúvida, os gritos e os braços no ar, a adrenalina toda".
Até hoje o festival em que mais gostou de participar foi o ECO Festival, na Eslovénia, em 2017, quando tocou em plena floresta. Esses cenários singulares são os seus favoritos, como comprova a rubrica "Re ́start", uma compilação de video-set́s semestrais iniciados na pandemia, em que gravou um DJ set no Castelo de Santa Maria da Feira e outro no Sanatório de Valongo. Em carteira tem mais dois.
Olhando para o cartaz do Sound Waves, Carol D'Souza está especialmente entusiasmada para ver a DJ alemã Stella Bossi. "É a primeira vez dela em Portugal. Tenho muita curiosidade para ver aquela exuberância toda em cima do palco." A DJ que anda sempre de óculos de sol alimenta os seus fãs globais através de impactantes conteúdos nas redes sociais.
Carol D´Souza diz que esta é uma pressão que também sente. "Temos de estar sempre a publicar conteúdos nas redes sociais para estarmos em contacto com o público. De outra forma desaparecemos".
Sobre a igualdade de género no mercado da música eletrónica, Carol D´Souza sublinha que "as mulheres estão a entrar em força numa área que ainda é maioritariamente de homens e têm tido cada vez mais reconhecimento no seu trabalho na cabine".