O calendário aponta o início do verão apenas para o próximo dia 21 de junho, mas, no que concerne a festivais, a época estival arranca quase um mês antes. De 26 a 28 de maio, o North Festival regressa à Alfândega do Porto com um cartaz em que pontificam nomes como The Chemical Brothers, Ivete Sangalo, Ana Castela ou Robbie Williams.
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É em torno deste último, cabeça de cartaz do derradeiro dia, que se têm gerado maiores expectativas. Apesar de o custo da entrada ser mais elevado - 95 euros, contra os 55 euros de 26 e 27 de maio -, é nesse dia que a procura tem sido maior. O que não surpreende Jorge Veloso, diretor da Vibes & Beats, dado que se "trata de uma estrela mundial da primeira ordem de grandeza".
A organização prevê mesmo que a lotação do recinto, com uma capacidade entre 18 e 20 mil pessoas, esgote mais rapidamente nesse dia. Os ecos da nova incursão pelos palcos portugueses do antigo membro dos Take That - depois de no passado mês de março ter atuado na Altice Arena, em Lisboa - já chegaram a diferentes paragens do globo. Só da Argentina vem um grupo de 80 fãs, mas os pedidos de bilhetes têm chegado de outros destinos igualmente distantes, como Israel.
Em redor dos restantes dias a procura também tem sido elevada, razão pela qual Jorge Veloso fala em "expectativas máximas". Além da região do Porto, a procura é extensiva a outras regiões portuguesas. Os estrangeiros, esses, representam cerca de 30% do total de bilhetes vendidos.
Com várias novidades na presente edição que visam aumentar o conforto dos espectadores, como o alargamento da área destinada ao estacionamento, o North Festival volta a ostentar um cartaz com uma forte identidade diária. Se o primeiro dia está mais direcionado para a dança (Chemical Brothers, Bomba Estéreo ou Progressivu) e música portuguesa (Jafumega e Trabalhadores do Comércio), a música brasileira predomina a 27 de maio, com Ivete Sangalo, Ana Castela e Gustavo Mioto em foco. O último dia traz, além de Williams, outros nomes populares como Pedro Abrunhosa, The Black Mamba e Tiago Nacarato.
Essa segmentação natural feita pelo cartaz é uma das razões pelas quais o promotor da Vibes & Beats está tão "otimista, mesmo que a crise toque a todos".