Os festivais de música vão "voltar em força" e "mais cedo do que tarde". A garantia foi dada esta quinta-feira pelo ministro Pedro Siza Vieira, na Web Summit.
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Numa sessão de perguntas e respostas, o ministro da Economia reconheceu que "as "pessoas estão desejosas por voltar a sair, ir a restaurantes, viajar, passar tempo fora de casa, ir a espetáculos". Um regresso que a vacina poderá trazer brevemente, afirmou o responsável, convencido de que haverá um "regresso ao normal".
A Associação de Promotores de Espetáculos Festivais e Eventos (APEFE) fez uma manifestação no Campo Pequeno, no dia 21 de novembro, que juntou centenas de trabalhadores do setor e manifestou algumas exigências.
Pediu " um apoio a fundo perdido da "Bazuca Europeia" correspondente a 20% da quebra de faturação das empresas e a 40% no rendimento de artistas, técnicos e profissionais dos espetáculos, vulgo "intermitentes". Valor este a ser pago em duodécimos, de janeiro a dezembro de 2021".
Reclamou também o adiamento por mais um ano "das moratórias e dos créditos empresarias até setembro de 2022"; "o acesso a linhas de crédito com carência de capital por um ano e meio e máximo 1% de spread e comissões bancárias incluídas".
Por último, a associação pediu "que não afastem o público, sabendo que todos os espetáculos ao vivo são realizados de acordo com as regras sanitárias".
Ontem, Jesus Ibarro, presidente da Associação de Produtores e Teatros de Madrid e presidente da Federação Estatal de Empresas de Teatro e Dança de Espanha, manifestou a sua solidariedade com a congénere portuguesa.