Historiador regressa à sua causa de sempre no livro “Falando do Porto”, recentemente editado pela Afrontamento.
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Há muito que Helder Pacheco adotou como suas (ou seja, levou-as à prática como poucos) as palavras do autor francês Jean Hurstel: “Habitar uma cidade, é ser habitado pela cidade e ao mesmo tempo lutar com ela, apropriar-se e ser apropriado num conflito enriquecedor e permanente”.
Omnipresente nas dezenas de livros aos milhares de artigos publicados, o forte sentimento de afeto e pertença que nutre pelo Porto nunca foi suficiente para toldar o seu raciocínio, demonstrando, se necessário fosse, que amor e razão não têm necessariamente que ser incompatíveis.
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