O festival Marés Vivas vai continuar com o selo da Meo, anunciou a organização na noite deste domingo, em conferência de imprensa de balanço da 15ª edição.
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Esta é, provavelmente, a última que se realiza na Praia do Cabedelo. Mas não há, ainda, local para a próxima edição. "Acabamos de renovar contrato com a Meo para mais uma temporada de festivais", disse o responsável pela empresa de telecomunicações no local. O contrato é renovado por um período de três anos e vai abranger, ao que tudo indica, o novo recinto. Para já é tudo uma incógnita a não ser a necessidade de aumentar a capacidade do recinto.
O atual comporta 25 mil pessoas por dia, 75 mil no total, mas havia procura para o dobro, revelou Jorge Silva, da PEV Entertainment, organizadora do Marés Vivas. "Estaríamos prontos a duplicar a população se tivéssemos espaço. Precisamos de mais espaço". Para já apenas "existem locais", acrescentou o organizador, sendo certo que a intenção é ficar em Vila Nova de Gaia, em zona ribeirinha.
"Vai ser num sítio tão edílico como este, se não puder ser este. Vamos ver se é a despedida. Há um constrangimento muito evidente porque todos sabemos que este é um terreno privado e há uma urbanização acordada desde 2008", sublinhou o presidente da Câmara de Vila Nova de Gaia, Eduardo Vítor Rodrigues. O autarca não se mostra preocupado, até porque existem "15 quilómetros de mar, mais 17 quilómetros de orla ribeirinha".
Há muito por onde escolher o próximo local daquele que é "o festival mais barato do circuito europeu", concluiu Jorge Silva. No próximo ano, o festival acontece em três dias entre 19 e 22 de julho. Não se sabe ainda, se começa a uma quinta ou sexta-feira.