Off Limits estreia-se hoje no Teatro de Vila do Conde. Orquestra de jovens vai tocar “hits” dos anos 1990 e 2000.
Corpo do artigo
Violinos no “Fon-fon-fon” dos Deolinda, um solo de trombone no “Porto sentido” de Rui Veloso, o icónico “Ouvi dizer” dos Ornatos Violeta cantado no feminino. Lado a lado, guitarra elétrica, bateria, flauta e clarinete, violoncelo, piano, saxofone, contrabaixo. É dia de ensaio da Off Limits Orchestra.
O jazz e o clássico aliam-se ali. Há café, pão e bolachas. É uma orquestra diferente: na sonoridade, no ambiente descontraído, no espaço para o “improviso” e na juventude dos músicos. O novo projeto sobe, hoje, pela primeira vez ao palco, no Teatro Municipal de Vila do Conde.
“Voltei de Amesterdão, onde fiz a licenciatura, com esta ideia de criar aqui um conceito parecido com a Metropole Orkest de Amesterdão, que juntasse músicos de formação clássica e músicos de jazz, que pudesse tocar vários estilos e servir de base para concertos e gravações de vários artistas”, explica Marta Vilaça. A flautista e professora vila-condense de 24 anos é a diretora artística do projeto.