No quinto aniversário da morte do músico, assinaturas da petição pública vão ser entregues na Assembleia da República. Objetivo é a classificação do reportório como de interesse nacional.
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É o primeiro passo formal para que a obra de José Mário Branco seja declarada como de interesse nacional: um grupo de cidadãos entrega esta manhã na Assembleia da República as 5200 assinaturas recolhidas ao longo dos últimos cinco meses numa petição pública.
Com largas dezenas de músicos (como João Afonso, Gaspar Varela, Carlos Alberto Moniz ou Rogério Charraz) entre os signatários e muitos outros anónimos, a iniciativa pretende que “o Estado passe a olhar para as obras deste artista numa perspetiva de salvaguarda do património”, afirmou ao JN o músico Vítor Sarmento, um dos mentores do projeto. “Sempre que uma obra é considerada de interesse nacional, o Estado tem a obrigação política e moral de defendê-la e acautelar o interesse da obra e da memória”, reforçou.