Os Orelha Negra entraram em cena pouco antes das duas da manhã. Os cinco espalhados pelo palco: bateria ao centro, baixo de um lado, samples do outro e teclados e pratos nas margens.
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O ritmo é orgânico, as melodias sintetizadas; o soul e o R&B são o mote que une ambos.
Sem nunca deslumbrar, João Gomes, Francisco Rebelo, Fred Ferreira, Sam The Kid e Cruzfader mantiveram um nível bastante razoável, aliás, acima da média, com o seu mix de samples, scratches, baixo, bombos e tarolas.
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Infelizmente, a maior parte dos temas ficou-se pela superfície, com uma boa batida, mas raramente desenvolvendo para além isso. Sente-se a falta de alguma imprevisibilidade e tudo soa a algo demasiado pré-formatado.
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Em resumo: é certo que não há baixos, mas também não há muitos altos. E, talvez por isso, havia muito mais pessoas no início do concerto do que no fim.