Novo disco “Songs of a lost world” é o primeiro em 16 anos do grupo de Robert Smith. Hoje, há um concerto gratuito em streaming.
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1 de novembro é um dia, para os fás dos The Cure, que muitos – a inconfessa maioria - já não acreditava que chegasse. É o dia em que o grupo de Robert Smith edita o seu novo disco, o 14º de originais, o primeiro em 16 anos.
Mas não é de um simples regresso que se trata, nem de que a história musical irá rezar. “Songs of a lost world” é um disco que nos traz um grupo de músicos na casa dos 60 anos a criar temas, letras, paisagens e imaginários sonoros com a mesma inspiração, rasgo, estética e consistência dos seus tempos iniciais. E com uma certa melancolia refletiva, irónica e filosófica que só a idade nos traz. É “o melhor disco dos The Cure desde ‘Disintegration’”, elogia a crítica internacional. Sendo “Disintegration”, de 1989, um dos melhores do grupo, é fácil perceber o quanto os padrões estão elevados.