Mais de 50 mulheres idosas vítimas de violência doméstica encaminhadas para uma casa abrigo

Casa abrigo da Cruz vermelha no norte do País com as mulheres vítimas de violência doméstica
Pedro Correia / Global Imagens
Este valor ultrapassa já o número total de mulheres idosas encaminhadas para uma casa de abrigo nos doze meses de 2024, tendo em conta que nesse ano houve registo de 34 vítimas, o que representa um aumento de quase 53%
Mais de 50 mulheres idosas, com mais de 66 anos, foram encaminhadas para uma casa de abrigo para vítimas de violência doméstica até final de setembro, ultrapassando já o total de 34 mulheres registado em 2024.
Segundo dados da Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género (CIG), enviados à agência Lusa, de janeiro a 30 de setembro de 2025, 52 mulheres com idade superior a 66 anos precisaram ser encaminhadas para uma das 39 casas de abrigo na Rede Nacional de Apoio às Vítimas de Violência Doméstica (RNAVVD).
Este valor ultrapassa já o número total de mulheres idosas encaminhadas para uma casa de abrigo nos doze meses de 2024, tendo em conta que nesse ano houve registo de 34 vítimas, o que representa um aumento de quase 53%.
Por outro lado, nos últimos quatro anos, entre 2020 e 2024, registou-se uma evolução oscilante, com 37 casos em 2021, valor que sobe para 42 em 2022, desce para 25 no ano seguinte e chega a 34 em 2024.
Dentro da RNAVVD, existem atualmente duas casas de abrigo especificamente para mulheres com mais de 65 anos, onde vivem 28 pessoas.
