Lank Vilaverdense, Torreense, Canelas 2010 e Paredes eliminaram equipas da Liga. Rigor tático foi um dos segredos. O sonho continua.
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A terceira eliminatória da Taça de Portugal foi o palco para vários conjuntos das divisões secundárias mostrarem que conseguem enfrentar emblemas de maior expressão. Farense, Moreirense, Chaves e Rio Ave foram os quatro clubes da Liga que caíram aos pés de conjuntos de escalões inferiores. O JN tentou perceber, junto dos treinadores dos “tomba-gigantes”, qual foi a receita para surpreender equipas da primeira divisão.
A preparação psicológica para o embate de realidades competitivas foi essencial para chegar à quarta eliminatória, como explica Sérgio Machado, técnico do Lank Vilaverdense, equipa da Liga 2 que eliminou o Farense: “Foi mais um trabalho psicológico, para os jogadores sentirem que eram capazes de passar esta eliminatória. Sabíamos que, por jogar em casa, teríamos apoio do público, que, infelizmente, não temos sentido no campeonato”. Rui Ferreira e Pedro Lomba, treinadores do Torreense (Liga 2) e Canelas 2010 (Liga 3), que eliminaram o Rio Ave e o Chaves, respetivamente, admitiram que a semana de preparação para o jogo foi “das mais fáceis”, devido à motivação que os jogadores demonstraram nos treinos, por terem pela frente uma equipa de maior dimensão.