Australiano domina nas motos e António Maio é o melhor português. Qatari Al-Attiyah mais forte nos automóveis.
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Depois dos 19 quilómetros do prólogo e do arranque para uma aventura sem igual, as areias sauditas voltaram a voar, ontem, para o que faltava da primeira etapa, mas desta vez durante várias horas de pura emoção com os líderes a mostrarem segurança.
Nos automóveis, o experiente Nasser Al-Attiyah (Toyota) voltou a ser o mais rápido e cimentou a liderança ao terminar com o tempo de 3.30,53 horas, deixando o francês Sébastien Loeb (BRX) na segunda posição, a 12.44 minutos. A etapa ficou marcada pelos piores motivos para Stéphane Peterhansel (Audi). O francês, apontado por muitos como um dos candidatos à vitória final, sofreu problemas mecânicos no seu carro elétrico e perdeu muito tempo à espera da assistência.
Nas motos, e numa etapa que já incluía 333 quilómetros de especial, o arranque ficou marcado por uma fuga dos homens da frente, com Sam Sunderland a liderar até meio do caminho percorrido. Com o passar dos quilómetros e o andamento a intensificar-se, Daniel Sanders (Gas Gas) assumiu novamente a liderança e acelerou rumo a uma vantagem de 3,07 minutos para Pablo Quintanilla (Honda), segundo. António Maio (Yamaha) foi o melhor luso ao terminar no 15.º posto.
Hoje cumpre-se a segunda etapa da prova, entre Há"il e Al Artawiya, com uma ligação de 230 quilómetros e 338 quilómetros ao cronómetro.
Explosão suspeita
A 44.ª edição do Dakar ainda não tinha arrancado e já dava que falar pelos piores motivos. Em causa esteve uma suspeita explosão de um veículo de assistência que seguia com seis pessoas, sendo que o piloto que o conduzia ficou gravemente ferido numa das pernas. Ontem, a FIA disse através de comunicado "confiar nas autoridades locais para chegar ao fundo do que aconteceu e mostrou-se disponível para prestar "total apoio ao piloto francês Philippe Boutron".