Além do VAR, que tem dado polémica, há outras ferramentas: bases de dados, GPS e estatísticas que se juntam às diversas áreas da medicina desportiva.
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O futebol está a tornar-se cada vez mais tecnológico e os elementos das equipas técnicas cada vez mais numerosos e especializados nas suas funções. Ao treinador principal, treinador-adjunto, treinador de guarda-redes e preparador físico somam-se hoje analistas, observadores e fisiologistas, para além de departamentos médicos cada vez mais completos em diversas especialidades, que resultam da investigação ligada à medicina desportiva e ao desporto de alto rendimento. Também nesta área se somam médicos, fisioterapeutas, massagistas, ortopedistas, ortodontistas, optometristas, podologistas, nutricionistas e não só, aumentando cada vez mais o leque de profissionais que contribuem para dotar as equipas das melhores ferramentas para ter os jogadores sempre no topo das suas potencialidades.
Em termos tecnológicos, os últimos anos têm sido ricos em ferramentas para o futebol. Editores de vídeo, bases de dados com recolha de estatísticas, GPS, plataformas de observação e análise, VAR e todo o tipo de comunicações permitem ajustar, ou corrigir, em tempo real, movimentos individuais, ou coletivos. Usar os dados recolhidos ao longo da época é outra via para rentabilizar todo o trabalho desenvolvido, permitindo avaliar a evolução física dos atletas em diferentes momentos. Numa semana marcada por uma polémica com o videoárbitro no Estádio Dragão, no F. C. Porto-Arouca, onde uma quebra de energia impossibilitou a comunicação com a cidade do futebol, o JN mostra-lhe as algumas tecnologias ao serviço do futebol e muito úteis para os treinadores.