Sem dó, o Benfica, a jogar no Estádio da Luz, bateu o F. C. Porto por uns expressivos 4-1. Os dragões ainda foram para o intervalo igualados a uma bola, mas a segunda parte mostrou-se um pesadelo. Di María assinou bis e uma exibição de sonho. Há 60 anos que os encarnados não marcavam quatro golos ao rival para a Liga.
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Superior em toda a linha, o Benfica goleou o F. C. Porto, por 4-1, com uma exibição de sonho de Di María, numa partida em que a segunda parte foi de gala frente aos dragões, que assinaram uma exibição medíocre, tanto a defender como a atacar, um pouco à imagem do que já tem acontecido esta época. Bruno Lage apostou no onze nuclear, assente no 4-3-3, e os encarnados adaptaram-se como peixe na água a um jogo que lhe correu sempre de feição, à exceção de um lance muito infeliz de Otamendi que permitiu, na altura, o empate ao F. C. Porto, perto do intervalo. A qualidade do Benfica tinha deixado a desejar nas partidas com o Farense (apesar da vitória por 2-1) e com o Bayern Munique (derrota por 1-0), mas agora mostrou maturidade, forma física, e, acima de tudo, alma.
O Benfica arrancou bem na partida, apesar de Galeno ter sido o primeiro a criar perigo, num pontapé que saiu ligeiramente por cima da baliza de Trubin. As águias controlaram o meio-campo e ganharam as segundas bolas diante de um F. C. Porto a correr sempre atrás do prejuízo. Após uma assistência de Tomás Araújo, Carreras entrou como quis na grande área adversária e com o pior pé, o direito, provocou a primeira explosão de alegria, na Luz. Pouco depois, Pavlidis atirou ao poste, mas seriam os dragões a chegar ao empate por Samu.