Numa reviravolta estoica, as águias superaram os leões, em tempo extra, por 5-4. A formação de Alvalade até entrou melhor no jogo, marcando três golos nos cinco minutos iniciais, mas, a preserverança encarnada mostrou-se superior. O jogo ficou marcado pela estreia do VAR no futsal.
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O entusiasmo era bastante. De um lado, o Benfica procurava dar um pontapé no resultados anteriores frente ao rival. Por outro, o Sporting procurava responder da melhor forma às dúvidas em torno da saída de Erick, para o Barcelona, e Guitta, no Ukhta.
Nesse sentido, foram os leões quem entrou melhor, chegando a abrir uma diferença de três golos, em cinco minutos. O primeiro saiu dos pés de Taynan (2), consagrando da melhor forma o regresso à formação leonina. Um minuto depois, aproveitando um erro de Léo Gugiel, Zicky Tê ampliou o marcador. E, na sequência, ao estilo de Guitta, o novo dono da baliza dos leões, Henrique Rafagnin, que se destacava no jogo pelas boas intervenções, aproveitando o adiantamento de Gugiel, rematou de primeira para o terceiro tento dos campeões nacionais, decorriam cinco minutos.
Após esta ponta inicial de pesadelo, o Benfica foi crescendo no jogo, ameaçando, inicialmente, por Higor Souza (10) com um remate à barra. O momento motivou a turma de Mário Silva, chegando, por fim, ao golo por meio de Jacaré (12). Numa altura em que asfixiava o Sporting, e, diga-se, Rafagnin ia cometendo alguns erros, os encarnados voltam a marcar por Diego Nunes (17), reduzindo a diferença para uma bola.
No segundo tempo, o Sporting voltou a controlar as operações, contudo, a grande oportunidade seria do Benfica, ameaçando o empate pelos pés de Carlos Monteiro (27), numa finalização inacreditável de primeira ao ferro da baliza de Rafagnin. E eis que, após avisos de lado a lado, são os leões (30) quem fatura, aumentando o marcador para 4-2, por intermédio de Diogo Santos.
A partir desta fase, e ao entrar num momento decisivo, o jogo voltou a crescer ao nível do espetáculo. Os encarnados procuravam reentrar, já os leões iam em busca do ponto final. Entre este trama, numa reação estoica, o Benfica conseguiu marcar dois golos, por Jacaré (26) e Carlos Monteiro (39), empatando o jogo no último minuto, levando este para prolongamento.
No tempo extra, motivados pela recuperação, os encarnados foram superiores. De ambos os lados, houve oportunidades para desfazer o empate, com remates projetados aos ferros, contudo, seria a resiliência encarnada a levar a melhor, chegando ao 5-4, perto do final, aos 50, por intermédio de Jacaré para euforia dos adeptos nas bancadas. O Benfica conquistou assim a Supertaça num jogo marcado pela estreia do sistema de videoárbitro no futsal português.