Com a vitória sobre o F.C. Porto, o Braga bateu os três grandes numa volta do campeonato.
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Vencer os três grandes na mesma volta pode parecer missão (quase) impossível, mas a verdade é que o Braga alcançou tal feito com a vitória frente ao F. C. Porto, na segunda-feira. Os arsenalistas já tinham derrotado o Benfica este mês, por 3-2, em encontro da jornada 28, ao qual ainda se junta o triunfo em Alvalade, por 2-1, na jornada 19.
O feito de Carlos Carvalhal, apesar de raro, não é inédito. Em 2019/20, Ruben Amorim, então no comando bracarense, derrotou Sporting e Benfica, por 1-0, na segunda volta, antes de se mudar para os leões, e Artur Jorge não desperdiçou a oportunidade de derrotar o F.C. Porto na última jornada, por 2-1. Esta série foi, ainda assim, a segunda da história dos bracarenses, já que Domingos Paciência, em 2009/10, derrotou os três grandes, desta feita, na primeira volta. Tudo começou na segunda jornada, com um triunfo, por 2-1, em Alvalade, frente ao Sporting, teve continuidade com uma vitória, por 1-0, frente ao F.C. Porto na Pedreira, na quinta jornada, e culminou com os três pontos na receção ao Benfica na jornada 9, com triunfo por 2-0.
Não há, neste século, registo semelhante de outra equipa. O Boavista campeão nacional de 2000/01, foi o que mais se aproximou, vencendo Benfica e F.C. Porto na primeira volta e o Sporting na segunda.
Ainda assim, esta será a primeira vez que o Braga vence os três grandes numa volta e não termina à frente de nenhum na tabela classificativa - fez segundo lugar, superando Sporting e F. C. Porto, em 2009/2010, e foi terceiro à frente dos leões em 2019/20.
Após a vitória, Carlos Carvalhal, que até deverá deixar os minhotos no final da temporada, afirmou que os objetivos estão cumpridos, abordando uma lógica "construtiva" para o futebol. "Igualámos os pontos do ano passado, com vendas de jogadores e aposta nos miúdos. As coisas têm uma lógica construtiva, e é isso que temos dificuldade em perceber no futebol e até na vida. É impensável vendermos os jogadores que vendemos, assumirmos os jogadores que no ano passado não jogavam tanto e de repente pô-los a jogar à quinta-feira e domingo", disse.