Flavienses, que já haviam ganho pela primeira vez em Alvalade, repetem o feito na pedreira. Minhotos sem pontaria sofrem terceira derrota seguida
Corpo do artigo
Entre duas jornadas da Liga Europa com os belgas do St. Gilloise, o Sporting de Braga teve tudo menos o direito de gerir os recursos, acabando derrotado pelo Chaves, no que constituiu a terceira derrota seguida da equipa minhota, com o pormenor de, pela primeira vez nesta época, ter ficado em branco em matéria de golos.
Indiferente à crise arsenalista, o Desportivo de Chaves impos-se na pedreira e mostrou estar talhado para os grandes palcos. Depois de uma vitória inédita em Alvalade, venceu pela primeira vez na capital minhota, confirmando a tendência para obter melhores resultados na condição de visitante.
Passaram-se três dias, mas o início do jogo com o Chaves parecia a continuidade do filme de terror vivido nos momentos finais da partida com os belgas. Ao segundo minuto, o Braga sofreu um golo, que acabou por se revelar, logo ali, o lance capital do encontro. Héctor Hernández desviou à boca da baliza, após assistência de João Teixeira.
Com cinco alterações em relação ao jogo frente so St. Gilloise, o Braga sentiu o golo sofrido e demorou a encontrar-se. Abass, no primeiro quarto de hora, marcou para o Chaves, mas o golo foi anulado, por fora de jogo.
Perto da meia hora e até ao intervalo, o Braga intensificou a manobra ofensiva, mas faltou eficácia ao esforço braguista. Nesse período, Victor Gómez, num cruzamento/remate, beijou o ferro.
Com a entrada de Vitinha no reatamento, o Braga aumentou a frente de ataque, mas a equipa raramente teve o discernimento necessário para tentar, pelo menos, evitar a derrota. Prova clara da desinspiração foi a perdida de Abel Ruiz (60m), isolado, a atirar ao lado.
Os últimos minutos mostraram o Chaves a gerir bem a vantagem e o Braga a carregar sem colher frutos e foi até a equipa flaviense a estar perto do 2-0, num remate de João Teixeira ao poste. Mas a vitória histórica estava garantida.