À margem da antevisão do duelo com o Vilar de Perdizes, da Taça de Portugal, o técnico do F. C. Porto comentou o prejuízo apresentado pela SAD azul e branca em 2022/23, que ascendeu aos 46,7 milhões de euros.
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Sérgio Conceição foi questionado se teme perder jogadores no mercado de inverno precisamente por causa da gestão financeira e foi claro na resposta.
“O meu papel é equilibrar o plantel e não a parte financeira. As conversas que tenho com o presidente são diárias e até janeiro ainda falta algum tempo. Sou funcionário do clube e cabe-me gerir o plantel. Os adeptos querem é vitórias e títulos”, realçou o treinador.
Sobre a motivação para a partida com a equipa do Campeonato de Portugal, que se vai realizar no Estádio Municipal de Chaves esta sexta-feira (20.45 horas), Conceição até lembrou uma frase que disse antes do duelo com o Barcelona para o Champions, quando referiu que tinha a caixa de entrada cheia com pedidos de convites.
“Não, não, desta vez não pediram. A motivação tem de ser sempre a mesma e não depende do adversário e a competição. A Taça de Portugal é uma prova muito importante. Estes jogos são o passaporte para (os jogadores) terem mais minutos nos encontros seguintes, como vai acontecer agora com o Antuérpia. A motivação é jogar no F. c. Porto, que tem uma história enorme, também nesta competição”, começou por dizer, antes de fazer um apelo aos portistas.
“E espero que o público sinta isso [que é preciso apoiar nestes jogos]. Muitos querem estar no Jamor, e os adeptos do F. C Porto estiveram em grande número nas finais que disputámos, mas para tal é preciso passar este jogo. A final é, neste momento, o menos importante”, realçou.
Depois de deixar vários elogios à equipa do Campeonato de Portugal, que pode recordar aqui, Conceição voltou a reiterar uma frase que diz muitas vezes e que demonstra bem a atenção com que os dragões olham para esta terceira eliminatória: “Olhamos para o Vilar de Perdizes como olhamos para a Champions”.