O ex-portista Fredy Guarín, detido no início deste mês, na Colômbia, sob a acusação de violência doméstica, é o mais recente jogador a contas com a justiça, devido a casos extrafutebol. Os episódios de delinquência abundam no mundo da bola, em que carreiras talhadas para o sucesso e numa atividade bem paga, acabam manchadas por incidentes, maioritariamente graves. O português Rúben Semedo e os brasileiros Bruno Souza, Ronaldinho e Robinho estão entre os (maus) exemplos.
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Fredy Guarín
"Cafetero" acusado de violência doméstica
O ex-jogador do F.C. Porto (2008/09 a 2011/12), de 34 anos e que joga no Millonarios (Colômbia) teve há dias um episódio de violência doméstica e foi detido em Medellín, por alegadas agressões ao pai e outros familiares. Há vídeos em que surge alterado e ensanguentado, a resistir à detenção. A contas com a justiça, já disse que está num dos "jogos" mais difíceis da vida.
Rúben Semedo
Sequestro e agressão a homem em Espanha
O ex-futebolista do Sporting, de 27 anos, foi acusado, em 2018, quando jogava no Villarreal de, sequestrar e agredir, com uma arma de fogo, num assalto, um homem na casa onde este morava, em Bétera, Espanha. O central, que joga no Olympiacos (Grécia) arriscou ficar 15 anos preso, mas levou uma pena suspensa por cinco anos, estando impedido de voltar a Espanha por oito anos.
Bruno Souza
Mata amante em caso passional
O guarda-redes brasileiro Bruno Souza, conhecido como Bruno "Goleiro", foi preso em 2010, pelo assassinato da modelo Eliza Samudio, com quem, embora sendo caso, tinha um relacionamento e um filho. O crime passional valeu a sentença de 20 anos de prisão ao então guarda-redes do Flamengo. Em 2019 saiu, em liberdade condicional e, aos 36 anos, planeia voltar a jogar.
Ronaldinho
Na posse de passaporte falso
Retirado do futebol desde 2015, o ex-campeão mundial pelo Brasil em 2002 e duas vezes melhor do Mundo para a FIFA, foi detido, em março do ano passado, pela polícia do Paraguai, sob a acusação de uso de passaporte falso, para entrar no país. Ronaldinho Gaúcho, de 41 anos, ficou em prisão preventiva, depois convertida em domiciliária. Em agosto foi libertado.
Robinho
Recursos param pena por violação coletiva
Robson de Souza, vulgo Robinho, de 37 anos e atualmente sem clube, foi acusado, em 2013, quando jogava no Milan, de participar numa violação coletiva, a uma jovem de 23 anos, numa discoteca de Milão. O caso, que envolveu mais cinco homens, valeu-lhe a pena de nove anos de prisão. Um primeiro recurso manteve a condenação, mas apresentou novo apelo e aguarda em liberdade.