Nationalmannschaft (seleção nacional). Deutscher Fussball Bund (federação alemã de futebol). Os alemães sempre tiveram essa capacidade de meter medo a qualquer um com os seus dizeres. Se a isto juntarmos um nome como Jurgen Klinsmann, aí o caso é mais assustador ainda. Porque ele é um monstro.
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No sentido figurado, claro. Aos 19 anos, já marca 19 golos na 2.ª divisão alemã pelo modesto Stuttgarter Kickers. É o bilhete para a melhor equipa da cidade. Durante quatro épocas seguidas, o anjo louro mantém a pontaria afinada no Estugarda com uma média superior a 15 golos. Beckenbauer nem pestaneja e junta-o a Rudi Völler para formar o ataque da seleção no Euro-88, na RFA. Klinsmann começa aí a escalada para o sucesso com um golo a Schmeichel (Dinamarca).
Nesse mesmo ano, Klinsmann é convocado pela RFA para os Jogos Olímpicos em Seul. Titular de caras, passa despercebido até aos quartos de final, quando assina um hat-trick vs. Zâmbia. Na ½ final, falharia um dos penáltis no desempate com o Brasil (engana Taffarel, só que acerta no poste) e despedir-se-ia com um golo à Itália para levar a medalha de bronze. Segue-se o Mundial-90, com três golos vs. Jugoslávia, Emirados Árabes Unidos e Holanda, adversário a quem voltaria a faturar no Euro-92.
Dois anos mais tarde, no Mundial dos EUA, três vítimas, quatro “batatas” (Bolívia-1, Espanha-1, Coreia do Sul-2 e Bélgica-1). Calma, há mais: no Euro-96, bis à Rússia e um golo à Croácia. É o ano do último título europeu da Alemanha (entra a música “ó tempo, volta para trás”).
No Mundial-98, mais do mesmo com golos vs. EUA, Irão e México. Agora sim, acaba-se a papa doce. Durante 10 anos, Klinsmann marca 19 golos em sete fases finais. Aqui o registo é o último, de fases finais. Sete. É muita fruta. Nunca visto, jamais repetido. Jamais, calma lá. Ronaldo aparece e destrona o recorde de Jürgen no Euro-2016.