Adán e Vlachodimos, guarda-redes das duas equipas menos batidas da Liga, medem forças na Luz. Segurança defensiva à prova, num duelo que raramente tem acabado em branco
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Com apenas quatro golos sofridos em 12 jogos, Adán volta à Luz, quase sete meses após ali ter perdido por 4-3, num jogo sem interesse competitivo para os leões, que já tinham garantido o título. Helton Leite, nas águias, atuou em vez de Vlachodimos. O guardião espanhol, que se estreou nos dérbis lisboetas na primeira volta, com triunfo por 1-0 em Alvalade, venceu o único duelo com Vlachodimos, registando, no total, uma vitória e uma derrota com os encarnados.
O guarda-redes grego-alemão já defrontou cinco vezes o Sporting, tendo apenas perdido o referido encontro, decidido com um golo de Matheus Nunes, nos descontos. Nos quatro restantes, venceu três e empatou um. Realce para o triunfo por 4-2 em Alvalade, num jogo em que foi expulso, perto do fim, após cometer penálti, ao derrubar Bas Dost na área. Extra campeonato, integrou o onze que goleou os leões (5-0), na Supertaça de 2019/20.
Adán está há quatro jogos sem sofrer golos na Liga e já saiu incólume por oito vezes. Só Braga, Famalicão, F.C. Porto e Arouca, com um golo cada, bateram o guarda-redes espanhol, que tem uma média de 0,33 golos consentidos por jogo, melhor do que em 2020/21, em que sofreu 19 golos em 32 jogos (0,59 de média).
Vlachodimos tem sete golos sofridos (média de 0,58 golos por jogo), dois dos quais nos últimos cinco jogos. Nunca sofreu mais do que um golo e, a par do guarda-redes leonino, está melhor esta época em comparação com a anterior, em que sofreu 16 golos em 18 jogos (0,88 de média), tendo passado quase meio campeonato como suplente de Helton Leite.
As duas melhores defesa da Liga têm depois de amanhã testes de fogo, sabendo que, curiosamente, nos últimos 21 Benfica-Sporting, só por uma vez não houve golos na Luz (2017/18). Na época passada registaram-se sete, numa repetição do que se passou em 1962/63 e também favorável às águias.