Depois de Espanha, Paulo Teles rumou à Bulgária, onde faz vida em Plovdiv. Não lhe falta frio no inverno, nem calor no verão.
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Plovdiv não é uma cidade qualquer. Foi, por exemplo, o centro de movimentos que deitaram abaixo o regime soviético, no final da década de 1980, mas também é uma das cidades europeias há mais tempo habitadas e uma das dez mais antigas do Mundo. "É das melhores cidades da Bulgária, bastante diferente daquelas onde já vivi. Eu sou da Madeira, portanto, sou exigente, mas Plovdiv é muito bonito", diz Paulo Teles, ao JN.
Ao longo da história, a segunda cidade mais populosa da Bulgária chegou a estar sob domínios romano e otomano, raízes que sustentam a plantação de "monumentos e antigos teatros" lá existentes. Mas a beleza não fica por aí. "A Bulgária não é um país como muita gente imagina, um país de terror. As cidades são boas, a comida é boa, a vida é barata e tem muito boa gente", acrescenta o futebolista.
Os búlgaros "são mais frios do que os portugueses", mas isso não passou de um singelo pormenor quando comparado com o que Paulo Teles suportou para se entender com o clima. "Cheguei numa altura em que nevava muito e isso foi difícil. O inverno é muito frio, mas, depois, o verão é extremamente quente. A temperatura está acima dos 30 graus todos os dias", refere.
A dar os primeiros passos do terceiro ano na Bulgária, Paulo Teles também se rendeu à "tranquilidade" deste país dos Balcãs, mas, depois de também ter passado uns anos do outro lado da fronteira da Península Ibérica, tem pouco dúvidas: "Preferia viver em Espanha", completa.