O F. C. Porto de Farioli mantém o pleno de vitórias em 2025/26 e recupera a liderança isolada do campeonato com goleada (4-0) ao Arouca, na serra da Freita, apesar jogar com 10 na segunda parte.
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A Festa das Colheitas até pode ter apertado o calendário da equipa de Francesco Farioli, mas não travou o ímpeto de um dragão que respira saúde e alcançou, na serra da Freita, a sétima vitória consecutiva no campeonato - oitava em outros tantos jogos oficiais na época -, com a particularidade da goleada ter sido alcançada já com os dragões reduzidos a dez elementos.
O adiamento gerou polémica e ditou várias críticas do F. C. Porto ao presidente da Liga Portugal, mas não tirou o foco a um grupo de trabalho que continua a abafar tudo o que lhe aparece pela frente. O Arouca entrou em campo com a certeza que um eventual triunfo lhe permitiria saltar ao sétimo lugar, mas o sonho não demorou a transformar-se em pesadelo. Com apenas 12 minutos, o passe longo de Bednarek "convidou" o falhanço de Popovic e Froholdt aproveitou para servir o golo fácil de Samu. O F. C. Porto deveu a si próprio chegar ao intervalo com uma vantagem mais alargada - Pepê viu um golo anulado pelo VAR, devido a fora de jogo de Borja Sainz, o espanhol perdeu o duelo com João Valido e Francisco Moura cabeceou ao poste - e o arranque da segunda parte até parecia indicar que a história poderia ser outra.
Samu teve de ser substituído, devido a lesão, e Martim Fernandes foi expulso logo aos 48 minutos, mas o dragão nem sequer sentiu a inferioridade numérica. Deniz Gül, que havia entrado para o lugar do ponta de lança espanhol, aproveitou o bailado de Pepê para voltar a festejar com a camisola portista, precisamente um ano depois do último golo, com a coincidência de o mesmo ter sido obtido frente ao Arouca, no Dragão. O pulmão de Froholdt fez toda a diferença à hora de jogo, na génese do terceiro golo, marcado por Francisco Moura e a goleada foi confirmada por Zaidu a cinco minutos dos 90.