A inauguração da Avenida Eusébio da Silva Ferreira assinala, esta segunda-feira, o primeiro aniversário da morte do "Pantera Negra", que a 5 de janeiro de 2014, aos 71 anos, deixou o Benfica e o futebol português órfãos da sua maior figura.
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A cerimónia está marcada para as 15 horas e vai contar com as presenças dos presidentes da Câmara Municipal de Lisboa, António Costa, e do Benfica, Luís Filipe Vieira, enquanto Humberto Coelho vai representar a Federação Portuguesa de Futebol (FPF).
Antes da inauguração da Avenida Eusébio da Silva Ferreira, um troço da Segunda Circular junto ao Estádio da Luz, em Lisboa, realizou-se, pelas 11 horas, uma missa na Igreja do Seminário da Luz, fechada ao público e à comunicação social.
A missa contou com a presença de todo o plantel do Benfica e do corpo diretivo do clube, liderado pelo presidente dos encarnados, Luís Filipe Vieira. Família e amigos, como Otávio (ex- F. C. Porto),Hilário (ex-Sporting) e o ex-colega de equipa Simões, entre outros, também marcaram presença.
Seguiu-se um cortejo até ao cemitério do Lumiar, última morada do "Pantera Negra", que morreu de paragem cardiorrespiratória. O museu Cosme Damião vai igualmente lembrar Eusébio, tendo previstas visitas orientadas para a vida e carreira do emblemático jogador.
Nascido a 25 de janeiro de 1942 em Lourenço Marques (atual Maputo), em Moçambique, Eusébio da Silva Ferreira, figura icónica do Benfica e do futebol português, foi eleito o melhor jogador do mundo em 1965 e conquistou duas Botas de Ouro (1967/68 e 1972/73).
No Mundial de 1966, disputado em Inglaterra, foi considerado o melhor jogador da competição, na qual foi o melhor marcador, com nove golos. Na mesma competição, Portugal terminou no terceiro lugar.