A eficácia no desempate por penáltis (4-2), que tinha faltado nos 90 minutos, valeu esta quarta-feira ao Nápoles a conquista da Taça de Itália, frente à Juventus, de Cristiano Ronaldo, que fez um jogo menos conseguido, perdendo a segunda final da época.
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Depois de terem tido mais oportunidades no tempo regulamentar, mas não as terem conseguido aproveitar, os napolitanos acertaram as quatro tentativas na lotaria, ao contrário da formação de Turim, que desperdiçou as duas primeiras, por Dybala e Danilo.
O argentino permitiu a defesa ao guarda-redes Meret e o ex-jogador do F. C. Porto atirou para as nuvens, comprometendo as ambições da Juve, que, em dezembro, já havia deixado fugir a Supertaça, derrotada pela Lazio na Arábia Saudita (1-3).
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Cristiano Ronaldo jogou os 90 minutos, mas quase não se viu, falhando a possibilidade de fazer o pleno de conquistas internas em Itália, depois da Supertaça e da Liga em 2018/19, enquanto Mário Rui esteve regular no Nápoles, até sair aos 81 minutos.
A Juventus tentou, de início, assumir mais o jogo, mas só conseguiu criar perigo em dois maus passes na saída para o ataque de Callejón, transformados em remates de Cristiano Ronaldo (cinco minutos) e Bentancur (20), que Meret deteve.
Os napolitanos demoraram a criar perigo, mas, quando o fizeram, estiveram perto de marcar, num livre do capitão Insigne ao poste direito da baliza defendida por Buffon, aos 24 minutos.
Uma nova perda na transição, desta vez de Koulibaly, valeu a terceira ocasião para a Juve, com Dybala, num dois contra um, a não conseguiu isolar Ronaldo, aos 39 minutos, também por culpa de uma saída decidida do guarda-redes napolitano.
Na parte final da primeira parte, no espaço de pouco mais de um minuto, o Nápoles criou três boas hipóteses para faturar, com o ex-F. C. Porto Alex Sandro a salvar o remate de Insigne e Buffon a deter os de Demme e, outra vez, do capitão.
A segunda parte arrancou com grande equilíbrio e com as duas equipas com dificuldades para criar oportunidades, ficando-se por tímidos remates de Callejón (52 minutos) e Fabián Ruiz (61), para o Nápoles, e Bonucci, para a Juve (64).
Depois, começou a dança das substituições e dois dos suplentes napolitanos assustaram, mas Buffon segurou o remate de Politano, aos 68 minutos, e Milik, em excelente posição, atirou para as nuvens, aos 72.
O "onze" de Gennaro Gattuso voltou a estar perto do golo na parte final, mas Insigne atirou muito por cima, aos 84 minutos, e quase a acabar, aos 90+2, Buffon defendeu um cabeceamento de Maksimovic e, na recarga, Elmas atirou ao poste esquerdo.
O Nápoles não marcou no tempo regulamentar, mas acabou por ser premiado nos penáltis, com Meret a parar o primeiro, de Dybala, e Danilo a atirar o segundo muito por cima. Nos remates do Nápoles, Buffon não conseguiu fazer mais milagres e a Juve perdeu.