O FC Barcelona empatou esta terça-feira com o Real Madrid em Camp Nou (1-1), confirmando a qualificação para a final da Liga dos Campeões de futebol, em jogo visto pela televisão pelo treinador português José Mourinho por castigo disciplinar.
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Pedro inaugurou o marcador do encontro da segunda mão das meias-finais da "Champions", aos 54 minutos, tendo o resultado sido fixado por Marcelo, aos 64. Na primeira mão, disputada no Santiago Bernabéu, em Madrid, o FC Barcelona havia ganho, por 2-0.
Na outra meia-final, o Manchester United recebe quarta-feira o Schalke, também com uma vantagem de dois golos (2-0) conquistada no encontro da primeira mão, em Gelsenkirchen, na Alemanha.
Um empate pode suscitar equilíbrio, mas a verdade é que o FC Barcelona, que consegue a sétima final da Liga dos Campeões, esteve sempre mais perto de ganhar do que o Real Madrid.
Sem o castigado Pepe, o adjunto Karanka, que assumiu o comando da equipa, apresentou Kaká no "onze", enquanto Higuaín ocupou o lugar de Ozil, relegado para o banco de suplentes por opção.
Iniesta regressou ao meio campo do colectivo de Joseph Guardiola, que voltou a colocar Puyol a defesa lateral esquerdo.
O Real Madrid revelou nos primeiros minutos intenção de anular a desvantagem de 2-0, mas os catalães, sem pressas e com uma boa circulação de bola, não permitiram grandes veleidades.
O primeiro sinal dos "blaugrana" foi dado aos 22 minutos, com Busquets, sem a marcação de Albiol, a cabecear para a defesa segura de Casillas, na sequência de um pontapé de canto convertido por Xavi Hernandez.
A equipa catalã, com mais posse de bola, começou a dispor de mais espaço e Messi, aos 32 e 33, testou a atenção de Casillas. No minuto seguinte, Diarra perdeu a bola no meio campo para Messi e o argentino solicitou Villa, mas Casillas, com uma defesa portentosa, negou um golo iminente.
As ofensivas dos "merengues" reduziram-se e apenas aos 40 minutos, numa resposta rápida, o Real Madrid obrigou Valdés a esforçar-se para impedir que o passe de Cristiano Ronaldo, muito apagado, chegasse a Higuaín.
O segundo tempo começou com um golo anulado ao Real Madrid, logo aos 46, mas o árbitro considerou que Ronaldo fez falta sobre Mascherano antes de a bola chegar a Higuaín e este a introduzir a bola na baliza.
O primeiro golo do jogo foi registado aos 54 minutos, assinado por Pedro Rodríguez, após um grande passe de Iniesta, a rasgar a defesa do Real Madrid.
Após a vantagem, que elevou o total acumulado para 3-0, o FC Barcelona decaiu e permitiu que o Real Madrid, já com Ozil em campo a render um pouco consequente Kaká, voltasse a ter mais bola e chegasse à igualdade, aos 64.
Di Maria entrou pelo lado direito da área e rematou ao poste direito, mas a bola retornou fortuitamente ao argentino e este cedeu a Marcelo, que, embora apertado por Mascherano, emendou para a baliza, repondo a igualdade (1-1).
Renasceu a esperança nos madrilistas e Guardiola, com o objetivo de travar os "merengues", lançou o médio maliano Keita, prescindindo de Villa, uma unidade mais adiantada.
Até final, o jogo foi muito disputado no meio do terreno e sem oportunidades de golo para as duas equipas, com quatro jogos em duas semanas. O Real Madrid venceu a final da Taça do Rei, por 1-0 (golo de Cristiano Ronaldo), perdeu por 2-0 na recepção aos "blaugrana", na primeira mão das meias finais da Liga dos Campeões, e somou o empate desta terça-feira ao alcançado no Santiago Bernadéu no campeonato, por 1-1.