Flamengo e Palmeiras, orientados pelos portugueses Vítor Pereira e Abel Ferreira, respetivamente, entraram a perder na fase de grupos da Taça Libertadores.
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O Flamengo, de Vítor Pereira, iniciou a defesa do título da Taça Libertadores com um desaire por 2-1 no reduto do estreante Aucas, campeão do Equador, num embate disputado em Quito.
A formação brasileira marcou primeiro, aos 39 minutos, por intermédio de Matheus França, um dos dois jogadores que transitaram do último onze do Fla, o que bateu o Fluminense por 2-0, na primeira mão da final do Campeonato Carioca.
O "Mengão" chegou ao intervalo do jogo da ronda inaugural do Grupo A na frente, mas, na segunda metade, os locais foram melhores e empataram aos 58 minutos, por intermédio de Erick Castillo.
O mesmo jogador voltou a bater o guarda-redes do Flamengo aos 66 minutos, mas o golo foi invalidado pelo árbitro, depois de descortinar uma falta de um jogador local nas imagens do VAR.
O conjunto da casa acabou, no entanto, por chegar mesmo ao segundo golo, e ao triunfo, aos 85 minutos, com o veterano Roberto Ordóñez, possante avançado de 37 anos, a fazer um chapéu a Santos, depois de uma assistência de Cuero.
"Somos sempre obrigados a ganhar. Fizemos sete horas de viagem para cá, depois de um jogo intenso e forte contra o Fluminense. Hoje, voltámos a ter um jogo forte, em condições difíceis, e agora temos uma final para jogar. Só há uma forma de garantir que a equipa seja competitiva, gerindo e preparando toda a gente para jogar. A equipa deu uma boa resposta, o resultado não foi o que pretendíamos", referiu Vítor Pereira, após o encontro.
O Flamengo, que na presente temporada já perdeu o Mundial de clubes, a Supertaça sul-americana e a Supertaça brasileira, começa da pior forma a defesa da Libertadores, num Grupo A que também conta com Racing Club (Argentina) e Nublense (Chile).
Quem também escorregou na ronda inaugural da Taça Libertadores foi o Palmeiras, de Abel Ferreira, que perdeu por 3-1 na casa do Bolívar.
O técnico português apostou num onze com muitas novidades, mas o detalhe principal prendeu-se com a altitude em que o jogo foi disputado em La Paz, na capital da Bolívia.
O "Verdão" até marcou primeiro, aos 11 minutos, por Jose Lopez, só que o Bolívar não demorou a empatar, por Naves, e completou a reviravolta em cima do intervalo, por Bejarano, poucos minutos depois de Jailson ter sido expulso na equipa brasileira. O 3-1 final chegou ao minuto 89, por Uzeda.
"Sentimos dificuldades, mas não foi só pela altitude. Entrámos muito bem no jogo, fizemos o primeiro golo e até poderíamos ter feito o segundo antes de termos sofrido (o empate). Tivemos muitas oportunidades na primeira parte, mas depois cometemos erros que temos que corrigir", comentou Abel Ferreira, no final da partida, deixando ainda alguns reparos ao trabalho da equipa de arbitragem.
"Estávamos à espera de dois adversários: o Bolívar e a altitude. Do terceiro não estávamos à espera. O árbitro foi muito rigoroso nos primeiros minutos, todas as faltas que meus jogadores faziam ele marcava, mas depois não teve o mesmo critério. Houve demérito nosso, o adversário teve o seu mérito, mas a arbitragem foi má", disse o técnico português.
No restante jogo do Grupo C, o Cerro Porteño, do Paraguai, derrotou os equatorianos do Barcelona por 2-1.