Benfica de processos consolidados não deu hipóteses ao Fulham, de Marco Silva e João Palhinha. Águias venceram por 5-1 e celebraram a conquista do Torneio do Algarve. Gonçalo Ramos bisou pelos encarnados.
Corpo do artigo
O treinador do Benfica, Roger Schmidt, só trocou o guarda-redes, relativamente ao onze com que iniciou a partida frente ao Nice, na passada sexta-feira, e os instantes iniciais do duelo com o Fulham foram como que um "remake" do que os encarnados fizeram diante dos franceses.
Tal como aí, Rafa abriu o marcador nos primeiros minutos, também na sequência de uma jogada pelo flanco esquerdo. O 2-0 não demorou e, à semelhança do que havia acontecido diante do Nice, surgiu na sequência de um pontapé de canto, desta feita finalizado por Gonçalo Ramos.
Apesar dos números, o Benfica experimentava, diante do Fulham, outro tipo de dificuldades, que o Nice nunca foi capaz de lhe criar. Os ingleses, orientados por Marco Silva e com João Palhinha a titular, pressionavam mais e melhor do que os gauleses, e iam criando alguns calafrios ao setor mais recuado das águias, como quando Andreas Pereira, com espaço na área, rematou por cima.
Ainda assim, o Benfica nunca perdeu o controlo das operações e chegou ao terceiro golo antes da meia hora, bisou Gonçalo Ramos, a passe de Rafa.
Ao intervalo, Roger Schmidt, treinador das águias, tornou a trocar dez jogadores, mantendo apenas o guarda-redes, Vlachodimos. Tantas alterações não tiraram o foco à equipa, que continuou de mira apontada à baliza inglesa e chegou ao 4-0 por Yaremchuk, aos 57 minutos.
Na resposta, o goleador sérvio Mitrovic aproveitou um pontapé de canto para reduzir para o Fulham, com um desvio ao primeiro poste.
Só que este é um Benfica de tração à frente, e não demorou a voltar a marcar. Uma recuperação de bola em zona adiantada libertou o lateral direito Bah, que assistiu para o golo fácil de Henrique Araújo.
À entrada do último quarto de hora, Diego Moreira, com a baliza à sua mercê, acertou no ferro. No lado oposto, Wilson surgiu na cara de Vlachodimos, mas o grego impediu o 5-2 com uma boa defesa.
As vitórias frente ao Nice (3-0) e ao Fulham permitiram ao Benfica conquistar o Torneio do Algarve.