Benfica dá, esta terça-feira, o tiro de partida da Liga Milionária. Três clubes lusos em busca de uma inédita presença nos oitavos de final da prova.
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À procura de escrever história. O Benfica dá esta terça-feira (20 horas, Eleven), na Luz, diante do Maccabi Haifa, a primeira passada na corrida da Champions, à qual se juntam já amanhã o F. C. Porto e o Sporting. Pela oitava vez, Portugal estará representado na fase de grupos por três equipas - seis vezes pelo três grandes e com o Braga a intrometer-se em 2012/13 -, que renovam o objetivo do apuramento e de quebrar a tradição com um triplo carimbo no passaporte para os oitavos de final.
As águias estão quase obrigadas a entrar com o pé direito e a manter a boa onda de triunfos - buscam o décimo -, já que a seguir desafiam a Juventus e o PSG, adversários de outro patamar. Essa visão é, no entanto, rejeitada pelo treinador Roger Schmidt. "Não vejo assim. Todas as equipas merecem estar aqui, são de nível, e há que estar atento aos jogos e ir passo a passo. O nosso grupo é difícil e será inteligente pensar no jogo de amanhã [hoje] e não olhar para o futuro", assumiu o alemão, que aceita o objetivo da qualificação, mas reprova análises comparativas com o voo de 2021/22, até aos quartos.
Prudente, Schmidt lembrou o percurso do Maccabi -"Ganhou aos campeões de Grécia, Chipre e Sérvia"- e recusou favoritismos. "O Benfica tem tradição de jogar a Liga dos Campeões, mas a minha atitude é que temos de jogar o melhor nos 90 minutos. O historial não é decisivo, é o que se faz em campo que importa", sublinhou.
Embora o alemão esteja longe da forma ideal - "Esteve sem treinar", recordou -, garantiu a estreia de Draxler. "Está pronto para jogar, não de início, mas alguns minutos", disse. À margem do jogo, abordou o caso de André Almeida, que não foi inscrito: "Veremos o que acontece nas próximas semanas".