Muitas vezes criticado pelos adeptos do Arsenal, Granit Xhaka abriu o coração para falar desta relação complicada que, na ótica do médio, tem vindo a conhecer melhorias. O grande episódio que simboliza este mau estar remonta a 2019
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Na altura, o internacional suíço foi assobiado pelos adeptos, que estavam contra o facto de o médio ter conquistado a braçadeira de capitão, no momento em que foi substituído, num encontro frente ao Crystal Palace, para a Premier League. Xhaka não reagiu bem aos apupos e provocou a massa adepta, aplaudindo os assobios e tirando a camisola à saída do relvado. O jogador, de 29 anos, seguiu para o balneário sem passar pelo banco de suplentes, visivelmente transtornado.
Passados três anos parece que os ânimos estão sanados e a relação melhorou. "Toda a gente sabe desse período que passei com os adeptos. Um grande mal entendido, na minha opinião, tanto da minha parte como da deles. Jogo futebol porque tenho uma enorme paixão. Estou no Arsenal há mais de seis anos. Adoro o clube, adoro as pessoas", conta o médio defensivo, em entrevista à ESPN, identificando ainda o principal responsável pela continuidade no Arsenal.
"Sem ele [Arteta] já não estaria no clube. Ajudou-me quando estava em baixo. Ajudou-me com pequenas coisas, passo a passo e também foi fundamental na minha relação com os adeptos".
O contrato com os 'gunners' expira já em 2024, mas esse fator não parece condicionar Xhaka, que está feliz no emblema britânico e só quer disfrutar do futebol enquanto puder. "Estou muito feliz aqui. A minha família também. Tenho mais dois anos de contrato, é verdade. Faço 30 anos em setembro, mas não acredito na idade no futebol. Podes ter 18, podes ter 90... Se tens qualidade, podes jogar. A idade para mim é só um número", conclui o suíço.