Sporting de Braga soma sexto triunfo consecutivo e reforça estatuto de melhor ataque do campeonato, apesar de ter sido obrigado a arregaçar as mangas perante a reação do Rio Ave
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Sexta vitória consecutiva, e quinta para o campeonato, para um Sporting de Braga que está insaciável e ontem, vergou um Rio Ave, que no mesmo palco tinha, há 15 dias, batido o F.C. Porto por um surpreendente 3-1. Com uma entrada de rompante, apontando dois golos em menos de meia hora, os minhotos reforçaram o estatuto de melhor ataque da prova, agora com 21 tentos, mas tiveram de sofrer na etapa complementar, perante um Rio Ave que reagiu na parte final, marcou dois golos e ainda ameaçou o empate.
Vindo da ressaca do primeiro êxito europeu da época, na vitória (2-0), sobre os suecos do Malmo, o conjunto orientado por Artur Jorge, que mudou três peças no onze, fazendo entrar Tormena, Iuri Medeiros e Simon Banza para os lugares de Paulo Oliveira, Diego Lainez e Abel Ruiz, entrou a todo o gás, e, logo aos nove minutos, Al Musrati, ex-Rio Ave, inaugurou de cabeça o marcador.
Encontrada a primeira brecha na defensiva vila-condense, que não esteve particularmente afinada, foi a vez de Iuri Medeiros juntar um golo ao regresso à equipa. Numa recarga a um remate que Jhonatan defendeu, o médio assinou o segundo golo do jogo.
O Rio Ave ainda tentou uma reação antes do intervalo, com um remate de Joca, mas só no reatamento, quando o técnico Luís Freire desfez o esquema com três centrais, se mostrou verdadeiramente ameaçador.
No entanto, apesar das várias tentativas dos vila-condenses, a eficácia estava do lado do Braga, que aos 69 minutos, por Ricardo Horta, chegou ao golo que parecia ser da tranquilidade, até porque pouco depois o próprio Horta e Simon Banza estiveram perto de dilatar a vantagem. Mas essa aparente serenidade foi colocada em causa pelo Rio Ave já nos últimos minutos, com os tentos de Boateng (81m) e Aziz (87). A equipa da casa ainda ameaçou o empate, mas subsistiu a maturidade dos minhotos, que seguraram a preciosa vantagem.
Mais: Entrada confiante dos minhotos foi decisiva para o desfecho do jogo, assim como a maturidade coletiva revelada nos últimos minutos.
Menos: Brechas fatais na defensiva do Rio Ave, conjugadas com parca reação à perda, permitiram ao Braga castigar o rival em momentos chave.
Árbitro: Ficam dúvidas numa entrada sobre o vila-condense Fábio Ronaldo, na área minhota, ainda na etapa incial. De resto, trabalho sem reparos.
Veja o resumo do jogo:
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