Taremi e Ricardo Horta são os melhores marcadores de dragões e minhotos e as maiores esperanças dos adeptos para os golos na final de domingo.
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A final de domingo, no Jamor, entre Braga e F. C. Porto, põe em confronto dois dos melhores avançados do futebol português, que constituem as grandes ameaças para a segurança dos guarda-redes Matheus e Cláudio Ramos (isto a confirmar-se que Sérgio Conceição voltará a dar a titularidade ao habitual suplente de Diogo Costa, conforme aconteceu sempre nos jogos da Taça de Portugal e da Taça da Liga em 2022/23).
Ricardo Horta, na equipa minhota, e Mehdi Taremi, do lado dos dragões, são autênticas setas apontadas às balizas adversárias, tendo mostrado as conhecidas qualidades ofensivas ao longo da época que agora está a terminar.
Melhor marcador da história do Braga (109 golos em sete temporadas), o mais velho dos irmãos Horta chega ao último jogo de 2022/23 com 17 golos, tendo feito ainda dez assistências. Quanto a Taremi, máximo marcador do campeonato (22 golos), pela primeira vez na carreira, chegou aos 31 em todas as competições disputadas pelos portistas, aos quais acrescentou 12 assistências.
A influência de Ricardo Horta na equipa de Artur Jorge reflete-se também no número de jogos realizados (44), sendo apenas superado pelo espanhol Abel Ruiz (50) e pelo francês Simon Banza (46). No F. C. Porto, Taremi é o terceiro jogador mais utilizado do plantel às ordens de Sérgio Conceição, com 50 jogos efetuados, atrás de Pepê (54) e Galeno (51), em igualdade com o médio Uribe.
O iraniano precisa de menos remates para fazer golo (marca a cada 4,6 disparos), levando clara vantagem sobre o internacional português neste capítulo estatístico (Horta marca um golo a cada 8,1 remates). Segundo o site especializado "InStat", os dois jogadores foram mesmo os que criaram mais oportunidades de golo na Liga portuguesa: 47 pelo capitão do Braga e 46 pelo atacante portista.
No tempo em campo, a semelhança na utilização de ambos por parte dos dois treinadores é enorme: Sérgio Conceição teve Taremi no relvado durante 3730 minutos, enquanto Artur Jorge utilizou Ricardo Horta durante 3698 minutos. Com mais 90 ou 120 pela frente, resta saber quem levará a melhor nesta final, na qual tanto o português como o iraniano procuram a segunda Taça de Portugal das carreiras.
Segurança
PSP quer "operação limpa" num jogo de "risco elevado"
A final da Taça de Portugal é um jogo de "elevado risco", mas a PSP espera levar a cabo uma "operação limpa e tranquila" no Jamor. Segundo a intendente Ana Cristina, da Divisão Policial de Oeiras, o dispositivo de segurança criado em torno da final inclui "unidades especiais da polícia, patrulha, equipas de intervenção rápida, de prevenção e reação criminal, de investigação criminal, de trânsito e rodoviária", as quais estarão no terreno para "garantir a segurança dos adeptos". Em declarações prestadas no relvado do Estádio Nacional, a intendente apelou a que todos cheguem cedo ao Jamor, prevendo-se que cerca de 35 mil espectadores estejam nas bancadas.
Por dentro
Apenas o Braga treina no Jamor
As duas equipas optaram por estratégias diferentes na véspera da final. O Braga vai fazer um treino no relvado do Estádio Nacional, às 16.30 horas, enquanto o F. C. Porto treina no Olival de manhã antes de viajar para Oeiras, efetuando apenas uma rápida visita ao palco do jogo, às 18.45 horas.