Isco, jogador que passou pelo Real Madrid, teve uma temporada complicada. Atualmente, está sem clube, mas revelou um episódio negativo passado no pouco tempo em que representou o Sevilha, em 2022/23.
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O internacional espanhol, de 31 anos, chegou ao Sevilha esta época, na procura de relançar a carreira, mas o despedimento de Lopetegui transformou o que era suposto ser um sonho, num pesadelo. "Despediram o Lopetegui e chegou o Sampaoli. Quando o Lopetegui vai embora e o mercado de inverno começa a abrir, vejo muitas coisas estranhas a acontecerem dentro do clube. Fui falar com o Monchi, pedi-lhe que fosse sincero... A partir daí tudo começou a piorar", começa por explicar Isco.
O momento marcante na carreira do médio-ofensivo surgiu num período em que as relações com o diretor desportivo, Monchi, não eram as melhores. "O Monchi começou a dizer que eu queria sair, o que era mentira. Disse-lhe que era a pessoa mais mentirosa que encontrei no futebol e ele agrediu-me. Atirou-se a mim, agarrou-me pelo pescoço e tiveram de nos separar. Depois disso, não podia ficar em Sevilha", referiu, em entrevista à Marca.
Pouco depois, já após a rescisão de contrato com o Sevilha, Isco estava pronto para assinar pelo Union de Berlin, até que uma nova contrariedade estragou os planos do espanhol. "Eles estavam muito bem na Bundesliga, estavam a disputar a Liga Europa, o contrato era bom e o projeto era muito interessante. Decidi aceitar. Passei nos exames médicos, mas depois disseram-me que não me podiam inscrever na Europa e deram-me um salário abaixo do acordado. Foi uma falta de respeito e acabei por regressar a Espanha", concluiu o jogador, que revela ter recorrido aos serviços de uma psicóloga para aprender a lidar com estas frustrações.
Isco despontou no Valência, tendo depois passado por Málaga e Real Madrid, onde esteve na maior parte da carreira.