O português João Almeida ficou "muito satisfeito" com o resultado que obteve no contrarrelógio da Volta a Espanha, que lhe permitiu recuperar 10 segundos em relação ao líder, Jonas Vingegaard, e lamentou o facto de organização ter decidido, por questões de segurança, encurtar o exercício individual para 12 quilómetros: "a vida é feita de 'ses'".
Corpo do artigo
"Fiz o melhor que pude. É uma pena que não tenham sido os 27 quilómetros, mas é o que é. Se fosse o contrarrelógio completo? Nunca vamos saber, a vida é feita de "ses", não podemos pensar muito nisso. Podemos ficar muito satisfeitos com o resultado. Senti-me muito forte. O cenário é o mesmo para todos", afirmou o ciclista da UAE Emirates, aos microfones da Eurosport Espanha.
Questionado se ainda acredita que é possível vencer a Vuelta 2025, quando faltam disputar três etapas - apenas uma de montanha - e estando a 40 segundos do dinamarquês da Visma, Almeida destaca que num desporto como o ciclismo não vale a pena estar a fazer grandes previsões.
"A minha maneira de pensar é a mesma desde o primeiro dia. Fazemos o melhor que podemos todos os dias, às vezes temos dias bons, outros temos dias maus. É igual para todos. Temos de estar focados e fazer o melhor. É tudo o que podemos fazer, controlar o que podemos controlar", referiu.
João Almeida conseguiu o terceiro melhor tempo do contrarrelógio de Valladolid, sendo apenas batido pelo especialista Filippo Ganna e Jay Vine, enquanto o outro português em prova, Ivo Oliveira, também brilhou ao alcançar o quinto registo do dia, superando, inclusive, Jonas Vingegaard, que foi nono.
️ Joao Almeida se lamenta del recorte de trazado en la CRI de #LaVuelta25 tras sacar 10" a Jonas Vingegaard en Valladolid
- Eurosport.es (@Eurosport_ES) September 11, 2025
"Nunca sabremos qué habría sucedido, pero creo que debemos estar satisfechos. Me he visto muy fuerte"#LaMontonera | #LaCasaDelCiclismo pic.twitter.com/GIAEQ97PCc