Os jogadores do Aves treinaram esta segunda-feira no estádio, no qual repetiram os testes de despistagem à covid-19, na véspera da receção ao Benfica, em jogo da 33.ª jornada.
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O encontro marcado para terça-feira, às 21.15 horas, no Estádio do CD Aves, está garantido "quase a 100%", conforme explicou o presidente do clube, António Freitas, que esteve reunido ao início da tarde com a Liga de clubes para solucionar o pagamento dos seguros, viabilizando o treino do plantel orientado por Nuno Manta Santos, marcado para as 17.30 horas.
"A situação dos seguros está resolvida e o clube assumiu-a. Há mais duas ou três situações, de montantes mais pequenos, que também estão ultrapassados. Com dizem os treinadores, é jogo a jogo. Com o Benfica quase a 100% que vamos jogar e não falta mais nada. Frente ao Portimonense, será outra luta", referiu aos jornalistas o dirigente.
A estrutura dos nortenhos cumpriu nova bateria de exames ao coronavírus às 19 horas, de acordo com o protocolo definido para o reinício da Liga em plena pandemia, um dia após a SAD liderada pelo chinês Wei Zhao ter informado que não iria comparecer ao duelo com o Benfica, devido à anulação da apólice de seguro de acidentes de trabalho.
Os jogadores manifestaram a intenção de disputar os últimos jogos da época e a direção de António Freitas, eleito em 27 de junho, cedeu o pavilhão localizado ao lado do estádio para os testes iniciais à covid-19, sob autorização do departamento clínico, à revelia das pretensões da SAD, que despediu os médicos Filipe Puga e André Couto por telefone.
Apesar da decisão da acionista Estrela Costa, que abandonou em silêncio a sede da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), na companhia de Wei Zhao, os dois clínicos participaram esta segunda-feira na segunda bateria de exames, num dia em que venceu o terceiro mês seguido de salários em atraso e foi anulada a conferência de antevisão de Nuno Manta Santos.
O Aves ameaçou há três dias faltar ao jogo no estádio do Portimonense, da 34.ª e última jornada da Liga, marcado para 26 de julho, de forma a "salvaguardar a transparência na luta pela permanência", uma vez que receia "não reunir jogadores suficientes e que garantam uma equipa competitiva" contra os algarvios.
O lanterna-vermelha deveria enfrentar o Portimonense, 16.º colocado e primeiro clube acima da zona de despromoção, com os mesmos 30 pontos de Vitória de Setúbal, 17.º e penúltimo, e Tondela, 15.º, todos ainda envolvidos na fuga à descida de divisão.