Jorge Jesus, técnico do Benfica, revelou-se, ao princípio da tarde deste sábado, defensor do sorteio dos árbitros desde que exista um leque abrangente de opções de qualidade.
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O responsável técnico do Benfica entende que Vítor Pereira - líder do conselho de arbitragem admitiu temer pela integridade física dos juízes face às ameaças de que são alvo - não fez mais do que defender a classe. Mas revelou-se defensor do sistema de sorteio no setor.
"Já existiu e desde que aja qualidade em quantidade é bem-vindo. Pelo menos não há tanta especulação. De resto é deixá-los tranquilos e a arbitrar", sublinhou o treinador no lançamento do encontro frente à Académica, domingo (18.00 horas), na Luz. Um embate prioritário, face à hierarquia de objetivos definida no clube e perante uma equipa bem orientada. "Espero que o Benfica não tenha muitas dificuldades pois será bom sinal", referiu.
Por outro lado só este sábado terá a certeza se pode contar com Gaitán e Fejsa, elementos que falharam o confronto da Liga Europa.
Jorge Jesus recusou ainda que a recente eliminatória frente ao Tottenham tenha aumentado a vontade de encarar o futuro em Inglaterra, onde os jogos psicológicos constituem um atrativo suplementar. "Os 'mind games' são normais entre treinadores. Mas não tenho capacidade para essas ações, pois o meu Inglês ainda é de praia. Tenho de me cingir ao que sei fazer melhor", disse.