Depois de ter conduzido a seleção espanhola a um inédito título mundial feminino de futebol, Jorge Vilda foi demitido, esta terça-feira, do cargo de selecionador, que ocupava há oito anos.
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A decisão foi transmitida a Jorge Vilda, esta terça-feira, pelo presidente interino da federação espanhola de futebol, que decidiu terminar a ligação com o técnico a um ano de expirar o vínculo que ligava ambas as partes.
Jorge Vilda chegou ao comando da seleção feminina em 2015 e acumulava o cargo com o de diretor técnico da federação.
Após a conquista do Campeonato do Mundo, no passado mês de agosto, o técnico, que tinha contrato até 2024, recebeu uma proposta de Luis Rubiales para renovar por mais quatro temporadas, mas o então presidente da federação espanhola acabaria por ser suspenso pela FIFA, por um período de 90 dias, devido aos comportamentos que teve durante e depois o jogo com a Inglaterra, que Espanha venceu por 1-0.
Inviabilizada a proposta de renovação, tornada pública na polémica Assembleia Geral Extraordinária de 25 de agosto em que se discutiu o futuro de Rubiales, a federação espanhola avançou para a demissão do treinador.