Rui Borges, treinador do Sporting, foi alvo de destaque do "Sport", jornal da Catalunha. O artigo recorda o percurso difícil, desde o Mirandela até singrar nos leões. "Com todas as aspas do Mundo, Borges conseguiu fazer esquecer Ruben Amorim, algo que em Lisboa não parecia possível a curto prazo", escrevem.
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A jornada do técnico mirandelense foi alvo de um artigo no jornal "Sport", da Catalunha, no qual recordam o pesado fardo de dar sequência ao excelente trabalho protagonizado por Ruben Amorim, após este ter devolvido novamente glória ao Sporting no campeonato português.
"Com todas as aspas do mundo, Borges teve sucesso em fazer esquecer Rúben Amorim, algo que, por Lisboa, parecia impossível, pelo menos a curto prazo. O seu caráter de liderança, a sua personalidade na forma como trata os jogadores, e a sua solidez na gestão do grupo resultaram numa série de 15 jogos sem perder nas competições domésticas, por parte do Sporting", pode ler-se no artigo que surge com um título bastante curioso: "Rui Borges, o herói do êxito do Sporting de Gyökeres e Trincão".
No seguimento, o diário desportivo destaca o percurso em crescente de Rui Borges até chegar ao topo da pirâmide do futebol português e das valências que poderão ser úteis para o Sporting ao ter um técnico com toda esta bagagem.
"A história de Borges é, no mínimo, curiosa. O atual treinador dos ‘leões’ sabe melhor do que ninguém o que foi preciso para chegar até aqui. Em apenas sete anos, o técnico passou de treinador do Mirandela, no quarto escalão do futebol português, a líder do projeto do Sporting que, se nada correr mal, tem como objetivo voltar a vencer a Primeira Liga. O caminho não foi fácil, e pelo meio passaram equipas como o Académico Viseu, Académica Coimbra, CD Mafra, Moreirense e Vitória SC, que é o clube que o catapultou para o topo", escrevem.
A publicação lembra, ainda, que Ruben Amorim, Leonardo Jardim, Jorge Jesus ou Marco SIlva não conseguiram estar tanto tempo à frente dos verdes e brancos sem perder com a agravante de algumas complicações que Rui Borges foi encontrando durante o trajeto.
" A equipa chegou a acumular 10 jogadores no departamento médico esta época, com jogadores importantes como Gyökeres, Nuno Santos, Huljmand e Inácio de fora, obrigando o treinador a repensar o habitual 4-4-2", finalizam.