Foi uma noite dos Diabos! Bis de lateral na estreia a marcar e Bruno Fernandes com um golo e uma assistência. Diogo Jota fechou a goleada. Empate com a Espanha vale a qualificação.
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O que se antevia um jogo difícil numa semana marcada pela renúncia de Rafa à seleção virou uma espécie de passeio para Portugal, mesmo que num relvado irregular. A equipa das quinas construiu uma goleada merecida na visita à República Checa, resultado que, conjugado com a derrota da Espanha com a Suíça, deixou a formação lusa a um ponto do apuramento. Agora, basta um empate em Braga, depois de amanhã, frente a "nuestros hermanos", para carimbar o acesso à final four.
Foi uma noite com nítida influência dos jogadores lusos que atuam no Manchester United. Diogo Dalot, que nunca marcara pela seleção, fez dois golos, Bruno Fernandes fez um tento e uma assistência, e Cristiano Ronaldo, no final de uma exibição discreta, fez a assistência, no golo que fechou as contas.
Com dois golos em cada parte, Portugal subiu à liderança do grupo com a ajuda da Suíça e, mesmo tendo assinado uma exibição de bom nível, ainda teve alguns sobressaltos, sobretudo na primeira parte, com uma lesão no nariz de Cristiano Ronaldo e com um penálti cometido pelo próprio capitão (desviou a bola com a mão na área), que Schick falhou, em cima do intervalo. A seleção portuguesa vencia e bem por dois golos de diferença e pôde entrar com maior desafogo no segundo tempo, altura em que consolidou um triunfo que cedo se vaticinou.
Com Mário Rui a alinhar em vez de Nuno Mendes, na maior surpresa no onze, o triunfo luso começou a ser escrito por Diogo Dalot, que assinou um bis no encontro. Primeiro concluiu uma jogada iniciada pelo próprio e, já na segunda parte, com um excelente remate com o pé esquerdo, que valeu o melhor golo da noite.
Pelo meio, Bruno Fernandes, assistido por Mário Rui, fez o segundo golo para a seleção portuguesa, já nos descontos do primeiro tempo. Ainda haveria a tal chance de os checos marcarem, mas o penálti não deu nada.
Nos segundos 45 minutos, embora não assinando uma exibição tão conseguida, Portugal dominou a partida, marcou cedo o terceiro golo e nunca deu hipóteses aos checos de reentrarem na discussão do jogo.
Apesar das mexidas operadas pelo selecionador anfitrião, a equipa lusa geriu bem a vantagem e Fernando Santos ainda teve oportunidade de gerir a questão do risco dos amarelos que podia afastar sete jogadores do encontro decisivo com a Espanha. Ainda assim, Portugal ainda aumentou para 4-0, a oito minutos do fim. Na sequência de um canto, surgiu Diogo Jota, de cabeça, ao segundo poste e após desvio de Cristiano Ronaldo, a estabelecer o resultado final.