A primeira volta do campeonato está praticamente arrematada e com ela surgem algumas evidências. Desde Gyökeres, à avalanche ofensiva do Braga ou até a disciplina de um super Moreirense. Vários são os destaques, mas também os aspetos negativos que marcam esta edição.
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Num piscar de olhos estamos em vésperas de Natal e com grande parte da primeira volta do campeonato português concluída. No total, 14 jornadas já foram colocadas para trás das costas. O destaque, claramente, vai para a última, que tão decisiva foi para definir o topo da hierarquia do futebol nacional. O Sporting conquistou a frente do campeonato e muito deve a um viking que lidera as tropas comandadas por Ruben Amorim. Porém, nada está definido e ainda faltam muitos capítulos por escrever.
Os leões fizeram um defeso cirúrgico ao gastarem bem, mas contratando qualitativamente para colmatar certas carências. E foi para o mercado nórdico que os leões apontaram as agulhas, solidificando um plantel que neste momento comanda o campeonato, com mais um ponto que o Benfica e três em relação ao F. C. Porto. Passando o olho pelo meio campo, o reforço foi Hujlmand, um médio dinamarquês, que custou 18 milhões, cuja missão era a difícil tarefa de ocupar o espaço no miolo gerado por Manuel Ugarte (transferido para o PSG). O médio proveniente do Lecce não tem a mesma qualidade de passe, mas resolve no controlo defensivo. Uma caraterística vital para criar equilíbrio e libertar os alas de certas funções.