Manu Silva, médio vimaranense, considera que ficou um "sabor amargo" pelo empate no Cazaquistão. Plantel ainda treinou quando chegou, na manhã desta sexta-feira, a Portugal.
Corpo do artigo
Foram cerca de nove horas de viagem e uma de atraso que o plantel do V. Guimarães teve de enfrentar após o empate, a um golo, frente ao Astana, na Liga Conferência. A comitiva vimaranense viajou logo após a partida - embarcando cerca de cinco horas depois do apito final - tendo aterrado no Aeroporto do Porto por volta das 9 horas, desta sexta-feira. Chegados a Guimarães, o plantel ainda realizou um treino leve, com Rui Borges a privilegiar a recuperação física, para tentar minimizar os efeitos do jet lag e do descanso pós-jogo num avião.
Recordando o encontro, Manu Silva admitiu aos jornalistas que a equipa sentiu que fica "um sabor amargo" pelo empate". "Pelo caudal ofensivo que tivemos fica um sabor amargo. Não íamos conseguir parar todas as transições do Astana, mas o empate é um mal menor", começou por dizer, antes de descartar o peso do clima no resultado, quando os termómetros marcavam dois graus durante o jogo. "Não podemos falar do frio com tantas chances de golo, não podemos dar essa desculpa. O fuso horário foi diferente, acaba por se sentir um bocadinho, mas não foram fatores que nos impediram de estar ao melhor nível".
O defesa, que com Rui Borges tem sido mais utilizado a médio, ressalvou que após o golo sofrido houve alguma "frustração" sentida em campo pelo facto de o V. Guimarães estar a criar muitas chances e a bola não entrar.
"Noutras fases secalhar não precisávamos de tantas oportunidades para fazer golo", alertou, apontando miras ao jogo de depois de amanhã, para o campeonato. Questionado sobre se a longa viagem vai dificultar a recuperação, Manu Silva diz que não se pode estar sempre a pensar em desculpas.
"Se estivermos sempre a pensar nos horários ou na recuperação vamos estar sempre a arranjar desculpas para possíveis deslizes. Queremos focar em descansar e trabalhar bem agora. A viagem e o jet lag dificultam a recuperação, é verdade, mas não podemos olhar como uma desculpa, mas uma aprendizagem".